quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Católica, blogueira que defendeu Madre Teresa "incorpora" Justo Veríssimo

Reagindo às denúncias feitas pelo jornalista inglês Christopher Hitchens (1949-2011), de que a Madre Teresa de Calcutá maltratava os doentes e miseráveis e preferia ser "amiga da pobreza" do que dos pobres, uma blogueira, conhecida como "a catequista", teve um surto de elitismo na sua mensagem reproduzida aqui. Diz um dos trechos deste texto:

"Hitchens acusava a Madre de não ajudar os pobres a sair de seu estado de pobreza. De fato, Madre Teresa não fundou uma ONG, ela não fazia trabalho social; ela fazia CARIDADE, ela amava cada pobre como um filho saído de seu ventre. A mesma acusação que se fez a ela, poderia-se fazer a São Francisco de Assis: quem aí ouviu dizer que o santo levou algum pobre a ascender socialmente? E, no entanto… ele era a maior riqueza dos pobres, em seu tempo".

O que a referida blogueira quis dizer com esse texto tão inflamado? Alguns detalhes podem ser enumerados:

1) Ela achava que as instituições que Madre Teresa de Calcutá criou não eram ONGs. Eram, sim, só que mal administradas. ONG é organização não-governamental, instituição feita sem o vínculo formal de instituições governamentais.

2) Ela achava que Madre Teresa não fazia trabalho social. Como assim? Ela não estava, em tese, servindo a sociedade? Se a blogueira achava que a freira fazia "caridade", ela é, em si, um ato social, um trabalho para a sociedade. Não se sabe o que deu na cabeça da blogueira para pensar dessa forma.

3) Os pobres não precisam de ascensão social. Ela fala como se "ascensão social" fosse a mesma coisa que ir para o Castelo de Caras. Mas fala-se aqui de querer que os pobres e enfermos tenham QUALIDADE DE VIDA. Para os adeptos da Teologia do Sofrimento, aquela peçonhenta ideologia que fala que "sofrer é lindo", luxo é querer ter um pão para comer, uma casa para morar, saúde plena etc. Ou ter isso da melhor maneira possível.

Aí é que a "santa blogueira" acaba "incorporando" o famoso personagem Justo Veríssimo (aquele que queria que o povo "se explodisse"), por achar que os pobres tinham que permanecer naquelas condições degradantes porque tinham a Madre Teresa como "sua maior riqueza". Sinceramente, sua "catequista", mas que falta de respeito com as dores dos outros!!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Brasil teve observatório planetário de mais de mil anos

Desculpem, mas não foi Chico Xavier o observatório mais antigo da História do Brasil. Não adianta insistir. Afinal, desde 2006 se toma conhecimento de uma relíquia perdida, que arqueólogos e demais pesquisadores apontaram como o mais antigo observatório construído no país e que resiste aos nossos dias.

Esse observatório se situa no Amapá, próximo à fronteira da Guiana Francesa, e havia sido construído há mais de mil anos, portanto, bem antes de 1500, conhecido como o ano do "descobrimento" (na verdade uma vinda de exploradores portugueses para levar as riquezas de nosso país e transformá-lo numa colônia de Portugal e no depósito de lixo de portugueses "incômodos).

O observatório tem 127 blocos de granito e era usado para calcular o nascer e o pôr do Sol, A construção é comparada aos blocos de pedras chamados Stonehenge, que existem na área da atual Inglaterra e que serviam para medir o ciclo da aparição solar sobre a Terra.

Autoridades do Amapá pensam em transformar o sítio arqueológico num ponto turístico, e pesquisas tendem a estudar seu histórico e a presença de povos existentes no Brasil antes da chegada dos navegadores portugueses.

Portanto, quem imagina que Chico Xavier foi o mais antigo observatório do Brasil simplesmente perdeu. Um mundo inteiro chegou antes e fez muitas coisas antes dele.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O mau trabalhador

Um homem oferece serviços de encanamento, seja de instalação ou reparação. Uma família o contrata, por recomendação de vários amigos e vizinhos. Ele é uma simpatia de pessoa, conversa bem, tem um papo interessante e ele gosta muito de falar sobre sua vida tranquila com sua esposa e filhos.

Ele afirma que se dedica fielmente ao trabalho. Realizou todas as obras assiduamente, no prazo combinado e no horário e período previstos.

No entanto, depois que ele foi embora, o encanamento estourou. O cano reparado foi o da cozinha, A explosão do cano estragou com alguns móveis e molhou toda a cozinha. Por sorte não houve curto-circuito porque a fiação elétrica do fogão e da geladeira estavam posicionados distantes do local do vazamento. Mesmo assim, com o chão molhado, os familiares tiveram que desligar a eletricidade para não levarem choque ao limparem o chão na área da geladeira.

O encanador prestou um péssimo serviço. Ele foi uma pessoa gentil, simpática e amiga, e era prestativo e atencioso com a família que o contratou. Mas ele causou um grande mau ao fazer um trabalho malfeito.

As pessoas não contratariam uma pessoa assim. E se fosse no "espiritismo"? Alguém seria capaz de acreditar nos maus servidores só porque "são bonzinhos" e tidos como "recomendáveis"?

sábado, 5 de dezembro de 2015

Três mortes, dois obituários

Três homens sofrem, em diferentes ocasiões, infartos fulminantes e as ocorrências chegam às redações dos jornais.

Um jovem jogador de 19 anos, de um obscuro clube de futebol, sofre um infarto durante uma partida, é socorrido mas não resiste ao mal, morrendo pouco depois no hospital.

Os jornais noticiaram a ocorrência.

Um jovem cabo do exército, de seus 20 anos de idade, sofre um infarto durante um rigoroso treino militar, não resistindo e falecendo antes que o socorro viesse levá-lo para o atendimento hospitalar.

Os jornais noticiaram a ocorrência.

Um empresário de 42 anos, que anos atrás havia assassinado a mulher, numa crise de ciúmes, e cumpria liberdade condicional há um bom tempo, estava vendo a televisão quando o crime que ele cometeu foi relembrado em um programa de variedades. O empresário sofreu um infarto fulminante, e sua casa teve que ser invadida horas depois, quando seu corpo morto já exalava um mau cheiro e os porteiros estranharam o fato do morador não fazer as suas habituais saídas de casa.

Os jornais se recusaram a noticiar a ocorrência.

O motivo alegado foi que "não dava notícia", que "não valia a pena" se preocupar com um caso "sem importância" desses.

O irônico é que justamente o empresário havia sido notícia em todos os jornais do país por causa do crime cometido e seu julgamento teve cartaz até mesmo nos noticiários de tevê. Serão os resquícios do machismo e sua "defesa da honra" que ainda contaminam certos setores da grande mídia?

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Imagem de Nosso Lar plagiou ilustração mexicana

 

Que Nosso Lar é um grande plágio literário, não há sombra de dúvida. Afinal, uma comparação garante que o livro brasileiro foi plagiado de A Vida Além do Véu (Life Beoynd the Veil), do reverendo inglês George Vale Owen, lançado originalmente em 1921 e publicado no Brasil (pela editora da Federação "Espírita" Brasileira) em 1928.

Mas a paisagem de Nosso Lar também foi plagiada, não bastasse essa aberrante cópia que Francisco Cândido Xavier, o querido Chico Xavier dos seus seguidores, trouxe usando o nome do fictício médico André Luiz.

Vemos que essa ilustração acima, tão divulgada como se fosse o "retrato" da cidade espiritual, é plagiada de uma ilustração que um portal mexicano, Ready2Go, publicou sobre como seria a Cidade do México nos tempos futuros.

A página descrevia as perspectivas futuras do mercado imobiliário, da urbanização e outros aspectos de "desarollo" ("desenvolvimento", em espanhol), e a ilustração publicada foi esta, abaixo. Comparem com a ilustração acima, que corresponde a Nosso Lar. O desenho arquitetônico é o mesmo.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Não foi só Chico Xavier que errou. Marty McFly também errou em suas previsões

Bem vindo ao futuro! Ao futuro do pretérito! Sabemos que muitas das coisas previstas no filme De Volta Para o Futuro II para o dia de hoje, não se confirmaram. E a mente humana está cada vez mais atrasada, com uma população cada vez mais atrasada e odiosa.  Marty McFly e Dr. Brown ficaram decepcionados!

Até isso o tal do Chico Xavier errou feio, pois como uma nação que se torna com velocidade acelerada a mais ignorante do planeta vai governar o planeta, oferecendo "lições de humanidade"? Xavier, o trouxa, não previu também essa decadência da sociedade brasileira?

Mas esqueçamos Xavier e esqueçamos Marty (se bem que este merece nosso respeito, por ganhar do médium pela vantagem de não ter as pretensões de ser "profeta"). O site de jornalismo humorístico Sensacionalista acaba de fazer previsões reais para 2045 que confirmadamente irão se concretizar. Várias delas estão até se concretizando. Confiram:

1) Um político importante vai negar ter conta na Suíça.

2) Uma enchente vai inundar alguma cidade brasileira. E o prefeito dirá que choveu mais naquele dia do que em todo ano.

3) Uma atriz-modelo-manequim dirá que seu relacionamento com um velho rico e poderoso foi amor à primeira vista.

4) Uma rede social nova vai surgir, prometendo ser bem melhor do que a anterior. Em pouco tempo vai virar a mesma baixaria.

5) Uma famosa vazará de propósito suas fotos na internet para aparecer e depois dirá que vai processar todo mundo. Em seguida, anunciará que vai fazer um ensaio sensual.

6) O preço do material escolar vai variar até 200% de uma papelaria para a outra.

7) Um massacre nos Estados Unidos vai trazer de volta o debate sobre a liberação ou não das armas.

8) Uma universidade vai promover um debate sério sobre “os limites do humor”

9) Veja fará uma denúncia avassaladora contra Lula, que não foi descoberta enquanto ele era vivo.

10) As pessoas vão continuar acreditando no Sensacionalista.

(Previsões extraídas do site Sensacionalista - visite o site, tem muito mais coisas legais nele)

PREVISÃO BÔNUS feita pela equipe do Espirritismo:

11) Chico Xavier cairá no esquecimento após ser desmascarado como falso médium, falso espírita e falso filantropo.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Deve haver um engano, "espíritas": Erasto NUNCA aprovaria Chico Xavier!

Existe um grande engano cometido pelo "movimento espírita". Seus palestrantes, líderes e porta-vozes, entistecidos, coitados, com as críticas que sua doutrina recebe, de vez em quando dão sua choradeira em favor de seus dogmas, de Francisco Cândido Xavier, de Divaldo Pereira Franco e tudo o mais.

Acham-se vítimas de "campanhas maledicentes", juram que só fazem o trabalho da paz e do amor, lacrimejam pedindo misericórdia aos erros cometidos, e acham que o grosso desses equívocos só parte de "alguns" membros pouco inclinados para o "espiritismo".

Aí, sabemos que é aquela mesma choradeira igrejista. Tudo bem que parasse aí. Mas chegam alguns "espíritas" que usam Erasto e o Controle Universal do Ensino dos Espíritos - que, diz a lenda, só é valorizado pelos "espíritas" pelas duas primeiras letras de sua sigla - para legitimar as carreiras confusas e a trajetória cheia de contradições de Chico Xavier e Divaldo Franco.

Ou eles são ignorantes ou eles acham que somos tolos. Afinal, Erasto havia sido enérgico contra os deturpadores da Doutrina Espírita. não admitindo sequer discursos bonitos e imagem aparente de bondade. Ele recomendava rejeitar sem piedade qualquer expressão de erro e equívoco, mesmo que ela apresentasse, aparentemente, coisas boas.

Erasto advertia para os piores inimigos da Doutrina Espírita, que não estavam fora dela, mas dentro. E alertava para espíritos mistificadores e médiuns incompetentes, que abririam caminho para ideias contrárias ao pensamento difundido com muito trabalho e rigorosa cautela por Kardec.

Os trechos a seguir parecem ser remetidos a Chico Xavier, e cabe reproduzir alguns textos e fazer a alusão necessária:

Os médiuns levianos, pouco sérios, chamam, pois, os Espíritos da mesma natureza. É por isso que as suas comunicações se caracterizam pela banalidade, a frivolidade, as idéias truncadas e quase sempre muito heterodoxas, falando-se espiritualmente.  Certamente eles podem dizer e dizem às vezes boas coisas, mas é precisamente nesse caso que é preciso submetê-las a um exame severo e escrupuloso. Porque, no meio das boas coisas, certos Espíritos hipócritas insinuam com habilidade e calculada perfídia fatos imaginados, asserções mentirosas, como fim de enganar os ouvintes de boa fé.

Chico Xavier, para começo de conversa, fazia pastiches literários. Essa constatação é certeira porque basta apenas comparar os poemas "espirituais" de Olavo Bilac, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos e Auta de Souza, entre outros, com o que eles fizeram em vida, e há uma aberrante disparidade de estilo. Um Olavo Bilac não seria bobo de esquecer de seu próprio talento porque estava tomado da "linguagem universal do amor". Isso é ridículo!!! A prosa de Humberto de Campos também destoa severamente do original: no lugar de um intelectual brasileiro falando da cultura de seu tempo, temos o "espírito" que escreve como se fosse um sacerdote católico.

Só isso para perceber o quanto Chico Xavier era um médium leviano, e podemos admitir isso sem raiva nem mágoa. Porque Chico Xavier era isso mesmo, daí os escândalos e confusões a que ele se meteu, que repercutiram negativamente em todo o país, apesar de ter gerado a famosa complacência generalizada a ele. Suas obras traziam "boas coisas", mas dentro delas havia fatos imaginados (como haver bichinhos fofinhos no céu), asserções mentirosas (como um Publio Lentulus que registros históricos sérios nunca indicaram existência) que enganaram a sociedade e fizeram os chiquistas os maiores masoquistas do Brasil.

Deve-se então eliminar sem piedade toda palavra e toda frase equívocas, conservando no ditado somente o que a lógica aprova ou o que a Doutrina já ensinou.

Palavras e frases equívocas estão presentes nos livros de Chico Xavier. Há casos em que as ideias de um livro se contradizem com as de outro. E há citações que aludem a racismo, como, em Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, quando negros e índios são descritos como se fossem "condenados", atribuindo-lhes inferioridade étnica e racial, e machismo, como em O Consloador, em que aparece um comentário irônico de Emmanuel dizendo que a mulher "deveria realizar seu feminismo" no lar e na prece.

Mas onde a influência moral do médium se faz realmente sentir é quando este substitui pelas suas pessoas aquelas que os Espíritos se esforçam por lhe sugerir. É ainda quando ele tira, da sua própria imaginação, as teorias fantásticas que ele mesmo julga, de boa fé, resultar de uma comunicação intuitiva. Nesse caso, há mil possibilidades contra uma de que isso não passe de reflexo do Espírito pessoal do médium.

Isso é o que exatamente se vê nas cartas "mediúnicas" de Chico Xavier, não bastasse ser também explícito nos seus livros. Mas o caso das cartas é bem típico, e Chico Xavier contava com uma equipe de colaboradores que entrevistavam parentes de pessoas mortas. Eles faziam a técnica da "leitura fria", que é uma espécie de entrevista em tom intimista que arranca do entrevistado informações bem mais sutis, além de aproveitar os gestos deste para interpretar reações sobre determinadas ideias ou declarações.

Chico Xavier tirava coisas da própria imaginação, inseria teorias fantásticas trazidas pelos seus preconceitos de devoto católico (ele era, EXPLICITAMENTE, um adorador de imagens de santos católicos, chegava a ser um fanático defensor da Igreja Católica) e apenas usava os nomes dos mortos para não se responsabilizar por tantas tolices e mentiras divulgadas.

É essa a pedra de toque das imaginações ardentes. Porque, levados pelo ardor das suas próprias idéias, pelos artifícios dos seus conhecimentos literários, os médiuns desprezam o ditado modesto de um Espírito prudente e, deixando a presa pela sombra, os substituem por uma paráfrase empolada. Contra esse temível escolho se chocam também as personalidades ambiciosas que, na falta das comunicações que os Espíritos bons lhe recusam, apresentam as suas próprias obras como sendo deles. Eis porque é necessário que os dirigentes de grupos sejam dotados de tato apurado e de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas e ao mesmo tempo não ferir os que se deixam iludir.

Este é o caso da obra literária. Chico Xavier fazia pastiches literários, e é evidente que isso fazia afastarem dele os espíritos prudentes. Nem Humberto de Campos chegava perto de Chico Xavier, o autor maranhense é que, em espírito, ficava mais horrorizado ao saber o que Chico fez com ele, inserindo, sob o nome do renomado intelectual, um estilo literário que nada lhe tinha a ver. Chico apresentava como sendo "de Humberto de Campos" obras que na verdade o "médium" havia escrito em parceria com o presidente da Federação "Espírita" Brasileira, Antônio Wantuil de Freitas.

O que a razão e o bom senso reprovam, rejeitai corajosamente. Mais vale rejeitar dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa.

Análises lógicas revelam que a obra de Chico Xavier sempre contrariou o bom senso e a lógica. Só que os brasileiros ficam cheios de dedos, se apegam à fantasia e fogem da realidade. Falam que a Doutrina Espírita peca pelo "excesso de lógica", desculpa usada para pessoas não abrirem mão de sua burrice e desinformação e continuar acreditando em fantasias. Daí que eles defendem Chico Xavier na marra, a qualquer preço, porque ele era "bonzinho".

Erasto dizia que era melhor rejeitar dez verdades do que admitir uma só mentira. No Brasil, defende-se a mentira chamada Chico Xavier, com sua trajetória cheia de contradições e erros graves. Um sujeito que fazia pastiches literários, se beneficiava com a "leitura fria" para forjar cartas "mediúnicas", apoiava fraudes de materialização e, literalmente, até assinou embaixo, e defendia a ditadura militar, pedindo para que orássemos em favor até mesmo do truculento coronel do DOI-CODI, Brilhante Ustra.

Mas realmente faz sentido que os defensores de Chico Xavier ajam assim. Eles são tão confusos e contraditórios, já que endeusam o "bom velhinho" mas desprezam os velhinhos que convivem com eles, como pais, mães, avós etc. E, defendendo Chico Xavier por causa da humildade e solidariedade, mantém um estilo de vida marcado pela arrogância e pelo desprezo aos amigos que passam por momentos mais difíceis.

CONCLUINDO: Erasto teria reprovado Chico Xavier. Sem hesitação nem dó. Se os "espíritas" querem defendem o anti-médium mineiro, melhor escolher outra pessoa. Que tal recorrerem ao imperador romano Constantino, muito mais condizente com o "espiritismo" igrejista que professam?

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

"Espíritas" brasileiros realmente não seguem Allan Kardec


Realmente, os "espíritas" brasileiros e seus derivados no exterior não seguem mesmo a Doutrina Espírita trazida por Allan Kardec. Esses "espíritas", tão preocupados em alegar sua "fidelidade absoluta" ao professor lionês, nem de longe seguem seus desígnios.

Tinha avisado Allan Kardec, certa vez, em O Livro dos Espíritos, com as palavras mais diretas: "Se algum dia a ciência provar que o Espiritismo, está errado em determinado ponto, abandone este ponto, e fique com a ciência". 

O problema é que os brasileiros sempre manifestaram sua preferência pela fé e não pela lógica, embora seja uma prática viciada entre eles a de tentar "filosofar demais" suas convicções pessoais, em que até cuspir da janela de um ônibus conta com argumentos intelectualoides prontinhos.

E aí o que se observa entre os "espíritas" brasileiros? Preferiram ficar com os erros e abandonaram a Ciência, já que ela sempre se apresentou como uma "bruxa velha" difícil de ser decifrada nas escolas de ensino fundamental e médio.

Emmanuel até tentou imitar Kardec e dizer: "Se algum dia algo que eu ensinar ficar em oposição a Kardec e Jesus, fique com eles e deixe-me". Deu um tiro no pé, porque o padre que foi "mentor" de Chico Xavier revelou que o que ele escrevia não prestava, mesmo.

Mesmo assim, as pessoas insistem em ficar com Chico Xavier. Rejeitaram dez verdades ou mais, todavia ficaram com a mentira de Chico Xavier, iludidos com as seduções da fé e dos estereótipos ligados à bondade, amor e caridade, presos a padrões moralistas que ainda envolvem muitos jovens, mesmo aqueles "mais transados".

É por isso que o Brasil não vai para a frente. Já se comprovou muito que Chico Xavier cometeu erros gravíssimos e que tudo que ele escreveu foi um lixo, mas as pessoas, mesmo assim, não abrem mão dele.

Eles continuam apegados e são obsediados pela adoração ao anti-médium mineiro. E ficam com aquele mesmo papo: "Ah, vamos respeitar o velhinho, tão bonzinho, nunca fez mal...". Mas Chico Xavier fez mal, sim. Desmoralizou a Doutrina Espírita e reduziu a uma piada o pensamento trabalhosamente desenvolvido por Allan Kardec.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Organizadora de concurso foi imitar Chico Xavier e se deu mal


A prova objetiva do concurso para professor de Sociologia da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Paraná, realizado no último dia 20 de setembro, foi anulada por decisão da própria instituição de ensino.

A prova teria sido organizada por uma banca desconhecida até pelos próprios professores da Escola. Além disso, foram identificadas fraudes, com questões copiadas integralmente pela Internet ou artigos científicos reproduzidos sem o devido crédito da fonte.

A banca talvez quisesse imitar o exemplo de Francisco Cândido Xavier, que montou vários de seus livros plagiando diversas fontes literárias, em certos casos copiando capítulos inteiros, e botando na conta dos mortos apesar das obras "mediúnicas" mostrarem claramente aspectos desconhecidos sobretudo pelos parentes dos falecidos.

Só que a grande diferença é que Chico Xavier tentava escrever diferente, trocando as palavras e rearrumando os parágrafos para parecerem "diferentes". E, além disso, botava uma mensagem religiosa em cima, para tentar acalmar aqueles que identificam alguma irregularidade na mensagem. Sabe como é, tem gente que se deixa seduzir-se facilmente por uma mensagem de amor...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Chico é mesmo o Professor


Hoje, Dia do Professor, é momento da notícia mais feliz para os brasileiros.

O Chico de muitas vidas, que incorporou de craque de futebol a ator de TV, é realmente O PROFESSOR.

No começo, o Chico havia incorporado o Professor. Foi ainda no rádio, em 1952.

E Chico era um mestre. E por isso começou sua trajetória se lembrando do mestre, Professor Raimundo Nonato.

Estamos falando de Chico Anysio, que foi o maior médium brasileiro, dentro do contexto em que quase ninguém entende direito de mediunidade.

E a Doutrina Espírita, ó...

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Novas descobertas sobre Marte

Novas descobertas divulgadas por cientistas diversos relacionadas a Marte. Os da NASA, agência espacial dos EUA, descobriram que o Planeta Vermelho teve, no passado, rios, deltas e lagos, além de lama, o que indicava uma presença de água em seu solo por até aproximadamente 10 milhões de anos.

Outros cientistas também relataram a ausência de qualquer tipo de vestígio de que o espírito de Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier, e um fantasma lunático que pensava ter sido Humberto de Campos, teriam visitado o solo marciano. Análises do solo e da aura planetária mostraram que foi somente um blefe a alegação de que Maria João e o pseudo-Humberto teriam visitado Marte, respectivamente, em 1935 e 1939.

Outra descoberta foi que os chiquistas não passam de uns lunáticos, uma vez que eles desconhecem completamente que se falava de presença de água e possibilidade de ter havido vida em Marte já nos meados do século XIX, e acham que o "médium" mineiro havia descoberto o planeta há 80 anos. Os "espíritas" viajaram na maionese... 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Poema "espírita": Obedeça


OBEDEÇA (1) (2)

Obedeça
Sua vida nada vale
Vale mais a de seu opressor
Obedeça amando
E agradeça.

Quando sofrer
Ore em silêncio
Para não perturbar o sossego
De seu opressor
E quando orar, agradeça.

Sua vida nada vale
A melhoria só virá
No além-túmulo
Quando após sofrer demais
Você morrer agradecido.

Você sofre por querer pensar,
Querer sentir e se emocionar,
Mas o prazer é traiçoeiro
E só se vive para sobreviver
E aguentar qualquer cilada.

Portanto,
Quando alguém mandar demais,
Obedeça mesmo assim
Beije nos pés sujos do opressor
E não limpe sua boca.

Simplesmente obedeça
E sofra sem queixumes,
Vale mais a vida do opressor
Porque a vida de você, coitado
Só vai melhorar no além-túmulo.

==========

NOTAS:

(1) Poema não psicografado. Pelo menos não fingimos que se trata de uma mensagem do além.

(2) O poema poderia muito bem ter sido escrito por algum funcionário do Ministério da Verdade da Oceânia, país fictício de 1984, de George Orwell. Mas resume (sem ironia) a teologia do sofrimento que se torna bandeira moral do "movimento espírita".

sábado, 3 de outubro de 2015

Chiquinho

CHIQUINHO ACREDITAVA QUE CACHORRINHOS PODIAM MORAR COM O PAPAI DO CÉU.

Chiquinho era um menino do interior. Perdeu a mãe, tadinho, e ele ainda pensava nela. Escrevia poeminhas tolos, de um romantismo um tanto infantil, às vezes com uma devoção religiosa. Ele queria ser Casimiro de Abreu, com a diferença de que não queria morrer cedo.

Chiquinho era desses interioranos que acreditavam que até cachorrinhos iam para o céu sentar à direita de Deus Pai. Certa vez, Chiquinho, já mais crescido, recebeu uma sugestão, não se sabe de quem, de escrever algo e botar autoria de gente do além. Chiquinho estranhou.

- Mas eu não posso. Eu costumo respeitar os mortos, deixar para lá, orar para eles. Só falo com minha mãe saudosa e com um antigo padre jesuíta que conheci nos livros de História da minha escola e vi nele um herói valente e corajoso da fé do Nosso Senhor Jesus Cristo.

- Fala bonito, garoto! - disse esse misterioso alguém. - Mas por que você não aceita isso? Se você tanto diz que fala com gente do além, por que não evocar essas almas? Você escreve sempre uma coisa positiva, uma mensagem fraternal, ninguém vai estranhar!

- Mas isso não é se passar por outro alguém? Isso é muito feio de se fazer! - reagiu Chiquinho.

- Não, você põe uma mensagem de amor e todo mundo acredita. Termine sempre com algo tipo "vamos nos unir no amor do Cristo", "bênçãos e paz sob a proteção de Deus", "mantenham-se na misericórdia e no amor divino". O pessoal adere direto.

- Mas o que vou ganhar com isso? - pergunta Chiquinho.

- Muita coisa. Você será considerado o maior profeta do mundo. Se você quiser, pode ser visto como um cientista sem entrar na faculdade. Já pensou? Você pode parar no curso primário e mesmo assim ser considerado cientista e intelectual e vai ter até doutores de faculdade dando apoio a você, fazendo teses de doutorado a seu favor.

- É mesmo? - perguntou Chiquinho, maravilhado.

- Sim. Lembre-se de Jesus menino falando aos doutores - diz esse alguém, interpretando o fato possivelmente verídico de Jesus falando aos intelectuais sob o ponto de vista católico - , Chiquinho. Você vai estar acima de todos os intelectuais do Brasil.

- E o que eu posso fazer então?

- Simples. Você escreve alguma coisa e bota a autoria de algum falecido. É só pegar informações desta pessoa, daqui e dali, e jogar tudo na mensagem. Tome cuidado para não escrever texto usando o nome de Machado de Assis mas com o estilo de Olavo Bilac.

- Certo. Mas como eu vou pegar essas informações? Vou para a biblioteca?

- De fato, você vai para a biblioteca. Mas vai ter que falar com parentes, especialistas, chefes de trabalho, qualquer um que tiver a ver com o morto.

- Mas como é que vou recorrer a essas pessoas?

- A vida lhe dirá, Chiquinho. Quando a situação exigir, ela também lhe trará as condições para colher informações. Vai dar certo. Venderá como água, trará fama e tudo. Escreva muitos livros, recorra a ajuda de alguém e você verá o sucesso cair em suas mãos. Vai ser mais popular que muito astro de radionovela, muito cantor de marchinha que se encontra por aí nos cassinos da vida.

- Vou ser mais popular que artista do cinema americano?

- Não sei se chegará a tanto, mas será perto disso. O sucesso será garantido. É só escrever mensagens fraternais, geralmente com alguma narrativa triste no começo que vai crescendo num otimismo e num apelo de esperança. Escreva qualquer coisa de sua imaginação, seguindo esse roteiro, e depois bote alguma informação do morto em questão e joga tudo na autoria dele. Será sucesso certo, Chiquinho.

Chiquinho aceitou de imediato a ideia. A fama e o prestígio lhe correram para o abraço.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Para Chico Xavier, ETs seriam lindas mulheres. Seria ele glorificado se ETs tivessem forma de monstro?

Os "espíritas estão usando as descobertas recentes feitas pela NASA, que encontraram água no planeta Marte para tentar canonizar Chico Xavier e iludir ainda mais os seus já bem iludidos seguidores. Um perfeito show de fé cega.

Na foto oficial divulgada pelos fanáticos devotos do médium de Uberaba, o líder máximo dessa papalvada é desenhado do lado de duas lindas marcianas, que parecem ter vindo de algum concurso de beleza universal (Miss Universo?).

Mas isso foi construído de acordo com a imaginação do médium bobinho, que acreditava que somente pessoas lindas e bichinhos fofos poderiam ser bondosos. E pelo jeito a descoberta em Marte pode frustar e muito os "espíritas brasileiros.

Segundo os cientistas, os prováveis seres a serem descobertos no planeta avermelhado são nada menos que micro-organismos e quem já olhou nas lentes de um microscópio como eu, sabe que a aparência deses seres é a mais nojenta possível.

Pergunto aos devotos de "São" Chico Xavier se eles ainda louvariam o médium se soubesse que os ETs a "iluminarem o planeta" e a substituir os escandinavos na condução intelectual da Terra teriam aparência asquerosa, pegajosa e gosmenta, com traços faciais horripilantes e dentes e apetite de tubarão. Glorifiquem o médium agora! GLORIFIQUEM!

Mil vezes a realidade feia e cruel do que meras fantasias lindas e boazinhas...




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Neil deGrasse Tyson garante: Planeta Chupão não existe! Mas Alcione existe!

Limite definitivo para Data Limite, a teoria conspiratória de Chico Xavier criada por Geraldo Lemos Neto e corroborada por Divaldo Franco e um monte de "espíritas" de araque.

O renomado astrofísico garantiu em um vídeo que o tal Planeta Chupão NÃO EXISTE! Nao adianta insistir, as palavras são de um cientista, um pesquisador, que não faz como os "espíritas" que usam a razão para legitimar as bobagens que nascem da fé, da credulidade, da IGNORÂNCIA!

Mas não se preocupem. Se Nibiru, Nimburu, Nimbus, ou seja o que for, não existe... Divaldo Franco está certo: Alcione existe! Olha ela aí em pleno século XXI! E ela esteve no Rock in Rio! Pelo menos a previsão de que Alcione se apresentaria no começo do século XXI foi finalmente confirmada!


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Duas novas descobertas sobre Marte


Duas descobertas sobre Marte foram divulgadas recentemente .

Uma delas foi anunciada por um comunicado da NASA, agência espacial dos EUA, de que existem vestígios de água salgada e de córregos, como mostram fotos recentes disponíveis no Google.

A presença de água, segundo os pesquisadores, é um forte indício de possível presença de seres vivos no solo marciano. A depender da pesquisa em questão, há a probabilidade de haver micróbios em Marte.

A segunda descoberta é que as "previsões" de Chico Xavier sobre a vida em marte não passam de um blefe.

Uma fofoca armada pelo radialista Gerson Simões Monteiro, da Rádio Rio de Janeiro AM e colunista do jornal Extra, espalhou que Chico Xavier havia previsto em cerca de 75, 80 anos a presença de água e vida humana no "planeta vermelho", no livro Novas Mensagens, de 1939, que o "médium" lançou usando o nome de Humberto de Campos.

No entanto, pesquisas recentes desmascararam o suposto médium, chamando a atenção para dados tão simples que até o Wikipedia foi capaz de publicar.

A possibilidade de haver água e vida humana em Marte era um assunto discutido desde o século XIX, quando o historiador da ciência inglês, William Whewhell (1794-1866), já discutia o tema, em 1854.

O assunto foi sistematizado por Percival Lowell, cientista norte-americano, em livros publicados entre 1895 e 1908.

Além do mais, as "previsões" de Chico, que também usou a "previsão" em 1935, no livro Cartas de uma Morta, atribuído à mãe dele, são simplesmente tolas e rasteiras, que é risível e até mesmo digno de gargalhadas histéricas atribuir alguma façanha científica a livros do católico paranormal.

A verdade, nua e crua, é que Chico Xavier não somente NÃO PREVIU a existência de vida em Marte, muito menos em um espaço de oito décadas, como ele simplesmente saiu atrasado, em pelo menos 27 anos!

Os "espíritas" quiseram transformar Chico Xavier num "pioneiro cientista", quando ele, na verdade, perdeu o trem da Ciência. Em relação a Percival Lowell, Chico Xavier possui uma defasagem de, no mínimo, três décadas.

Perdeu! Perdeu! Perdeu, Chicão!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ministro culpa vítimas de tragédia em mesquita na Arábia Saudita


O Ministro da Saúde da Arábia Saudita, Khaled al-Falih, culpou os 717 mortos e mais de 800 feridos pela tragédia que ocorreu ontem, na mesquita de Mina, próxima à Meca - esta considerada lugar de oração obrigatório para a visita do seguidor do Islamismo pelo menos uma vez na vida - , na última quinta-feira, 24.

"Esse tipo de acidente poderia ter sido evitado. Contudo, foi a vontade de Deus", disse o ministro, em entrevista a uma rádio local no dia posterior ao do acontecimento, de acordo com o que informam as agências de notícias internacionais.

A culpabilidade das vítimas encontra ecos também no Catolicismo medieval e mesmo no "espiritismo" brasileiro, principalmente em Francisco Cândido Xavier. Um exemplo disso foi o livro Cartas e Crônicas, de 1966, que Chico Xavier lançou usando o nome de Humberto de Campos, mal disfarçado pelo tendencioso pseudônimo de "Irmão X".

Nele Chico Xavier acusou as centenas de mortos e os milhares de feridos da tragédia do Gran Circo Norte-Americano, em Niterói, ocorrida em 17 de dezembro de 1961, de terem sido sanguinários espectadores de incêndios que queimaram hereges em um estádio da Gália, por volta do século II da nossa era.

Em acusação semelhante, o médico e suposto médium de São José dos Campos, Woyne Figner Sacchetin, usando o nome de Alberto Santos Dumont, no livro O Voo da Esperança, lançado em 2009, acusou os mortos do acidente com um avião da TAM, em 17 de julho de 2007, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de terem sido também gauleses sanguinários do século II.

Como os mortos do desastre do avião eram pessoas mais abastadas, seus familiares tiveram condições de pagar advogados e processar Woyne, que retirou o livro de circulação. Já os mortos do incêndio no circo, humildes, não tiveram até hoje dinheiro para pagar advogados nem sequer consciência, devido à precária escolaridade, de usar ao menos a Defensoria Pública para processar Chico Xavier.

Além disso, Chico Xavier já estava protegido por um grande lobby e uma forte blindagem que até hoje complica qualquer trabalho de contestação de seu ferrenho mito. A partir do chiquismo, os "espíritas" iriam mesmo concordar com o ministro saudita, através da tal Lei de Causa e Efeito. No moralismo "espírita", as vítimas são sempre as "culpadas"...

domingo, 20 de setembro de 2015

Adam Lambert não conseguiu "incorporar" Freddie Mercury


Adam Lambert, cantor de pop convencional que, em sua carreira-solo, tem como um de seus sucessos uma música intitulada "Ghost Town", não conseguiu "incorporar" Freddie Mercury na apresentação com dois dos remanescentes do Queen (o baixista John Deacon decidiu definitivamente ficar de fora e foi substituído por um músico de apoio) na última sexta-feira, no Rock In Rio 2015.


Ele até se esforçou para ser o mais carismático possível, e podemos admitir que ele foi simpático com a plateia, procurou interagir e coisa e tal. Só que nós sabemos que o Queen perdeu a majestade há quase 25 anos, já que Freddie Mercury faleceu vítima da AIDS em novembro ee 1991.

O problema é que Adam Lambert é cria do American Idol, que, como todo reality show musical, é uma fábrica de cantores amestrados. Lá tudo é calculado, como os gestos que se faz quando canta um refrão, a forma de colocar a mão no peito, como virar o rosto durante uma introdução instrumental, como correr de um lado para outro no palco. Tudo é calculado, nada é espontâneo.

Daí que vemos o resultado. Adam Lambert exagera nos gestos, nas caras e bocas, na ginástica corporal e tudo. Corre para lá e para cá no palco, deita de forma sexy na poltrona, abre as pernas e faz beicinho.

O BEICINHO SE COMPARA COM UM SUPOSTO MÉDIUM DO LAR FREI LUIZ (EM FOTO DE 1969), LOCALIZADO NA TAQUARA, BEM PRÓXIMA DA CIDADE DO ROCK.

E aí nos lembramos do beicinho que um suposto médium do Lar Frei Luiz havia feito para sessões em 1969. Detalhe: o "centro espírita", que recebeu uma suposta mensagem de Cássia Eller tempos atrás - menos "autêntica" que a cover da saudosa cantora - fica bem próxima à Cidade do Rock, em Taquara, na mesma região de Jacarepaguá.

E sabemos que os médiuns não conseguem incorporar os falecidos que dizem incorporar. Mas têm que fazer jogo de cena e até Divaldo Franco tenta imitar o que ele imagina ter sido a voz de Adolfo Bezerra de Menezes, algo como Zé Colmeia gripado. Algo como Adam Lambert tentando soar parecido com Freddie Mercury.

Apesar de todo esse jogo de cena, Adam Lambert empolgou o público do Rock In Rio 2015. Só que, como a História se repete como farsa, o que parecia uma espontaneidade explosiva de parte de Freddie Mercury, soa extremamente técnico e calculado de parte de Adam. E não é o sucesso de público que fará necessariamente de Adam um excelente artista de rock. Ele está longe disso.

FÃ DO QUEEN FAZ POSE USANDO BIGODE POSTIÇO. MAS NEM SEMPRE FREDDIE MERCURY ERA BIGODUDO, COMO NESTA FOTO DE 1975, ÉPOCA DE "BOHEMIAN RAPSHODY".

O público que aplaudiu Adam Lambert é o mesmo que tirou sarro com o bigode do Freddie Mercury, usando um bigode postiço, como se o saudoso cantor do Queen tivesse sido um palhaço. Um público preocupado mais em fazer gesto do capeta com as mãos, botar língua pra fora, pular, fazer air guitar para dar a impressão de que é "roqueiro de carteirinha".

Mas nem sempre Freddie Mercury foi bigodudo. Na verdade, ele só foi bigodudo entre 1981 e 1988, muito pouco tempo para cerca de duas décadas de carreira (cerca de um terço). A maior parte do tempo Freddie estava com a cara limpa ou com barba por fazer.

O Rock In Rio 2015 mostra o quanto a cultura rock, no Rio de Janeiro, não é um estado de espírito, mas um modismo de consumo voraz. Também, a "cultura" é orientada por uma rádio pop que "só toca rock", a Rádio Cidade, e por um mercado corporativista que só serve para arrancar dinheiro dos fregueses, seja para vestir roupas caras, lanches horríveis, adereços supérfluos.

São pessoas empurradas até a comprar a "lama do Rock In Rio 1985", tirada de algum canteiro de obras do projeto Rio Cidade Olímpica durante os dias de chuva e vendido como se fosse a lama original dos dias chuvoso do primeiro Rock In Rio, em janeiro de trinta anos atrás.

Parece mais um carnaval. Depois do Rock In Rio, as pessoas deixarão o rock de lado, o Multishow (que cobre o festival) voltará para suas comédias popularescas, a Rádio Cidade continuará forçando a barra como FM pseudo-roqueira e o máximo de "sonzeira" que terá são as britadeiras e furadeiras das obras da Cidade Olímpica. Passada a folia roqueira, é hora de tirar a fantasia.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Nóis erra


Nóis esprita erra
Erra de montão
E fizemu esse poema
Pra dizê-lo de antemão.

Nóis gosta do Chico
Ele imita os poeta todo
Até transformou a doutrina do professô
Num monte de lodo.

Mas Chico é bão que só
Conta umas história tão boa
Com os livros do padreco Imanué
Nóis pode lê ficando à toa.

Nóis só sabe ter fé
Num sabemu qui é razão
Nóis num temo conciença di nóis
Que ciença do mundo teremu então?

Nóis esprita erra, sim
Nóis fingimu recebê as alma do além
Mas botamu mensage boa pra dedéu
E até que fazemu isso tão bem.

Se nóis é religioso, nos perdoe
Num entendemu a ciença do Cardeque
Mas nóis chora quando voceis
Põe todos nóis in xeque.

Nóis esprita erra, sim,
Nóis erra de montão,
E fizemu esse poema
Por não largar nosso osso não.

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(Pseudografia obtida hoje mesmo - é só ver a data da postagem - de um "espírita" mistificador que acha que conhece a doutrina de Allan Kardec sem entendê-la direito)

sábado, 12 de setembro de 2015

Ladrão substituiu nove quadros de Wahrol por falsos. Por que não recorreu aos "médiuns" brasileiros?


Obras de Andy Wahrol, que pertenciam ao acervo da empresa cinematográfica Moviola, em Los Angeles, e que chegaram a ser levadas para exposição em Londres, teriam sido furtadas e substituídas por falsificações, conforme investiga a polícia da famosa cidade dos EUA.

As falsificações teriam ocorrido há pelo menos três anos, e a suspeita se deu quando foi visto um dos quadros trocando de moldura, além do fato das obras não terem número de impressão nem assinatura. Um dos quadros teria sido "Dez Retratos de Judeus do Século XX" (Ten Portraits of Jews of the 20th Century), de 1980.

Os ladrões foram habilidosos, por substituir obras roubadas por réplicas, mas poderiam ter sido mais espertos. Eles poderiam ter recorrido aos "médiuns" José Medrado, Luiz Antônio Gasparetto e Giovanni D'Andrea para fazer quadros "mediúnicos" com a habilidade de falsificadores - nem tão sutis assim - , mas protegidos pelo verniz da "caridade".

Dessa forma, se as obras falsificadas fossem atribuídas ao espírito de Andy Wahrol e se colocasse uma assinatura qualquer nota que pode até diferenciar da original, era só dizer que o quadro foi feito "em nome da caridade" para que nenhum investigador chegasse perto. Para muitos, falsificação em nome do amor não dói.

sábado, 5 de setembro de 2015

"Espíritas" estão decepcionados hoje


Quando falaram que o Mineirão estava em festa, pensaram que era alguma efeméride relacionada com Chico Xavier. Se decepcionaram, ao serem avisados que o "grande mineiro" não era o anti-médium, mas sim um estádio de futebol.

Para a praça esportiva nem o nome do católico que usurpou a Doutrina Espírita foi aproveitado, já que o nome utilizado para o local foi o do Governador Magalhães Pinto, relativo ao famoso banqueiro, empresário e líder udenista José de Magalhães Pinto.

Não havia sido naquela vez que o "homem mais bondoso do universo" recebeu sua homenagem.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Luíz Buñuel pode estar se agitando nas cinzas


O criminoso neo-nazista Anders Behring Breivik, que em 2011 causou um atentado a bomba que matou 77 pessoas em Oslo, capital da Noruega, parece em parte viver na realidade o que um franco-atirador vivenciou no filme de Luís Buñuel, O Fantasma da Liberdade, de 1974.

Sabe-se que, no filme de Buñuel, especialista em temáticas surreais, um homem se aloja num andar alto de um prédio para, com uma espingarda, atirar contra qualquer pessoa, matando-a. Matou várias pessoas e, detido, foi condenado teoricamente à morte, mas foi solto e, no final do julgamento, ainda deu autógrafo para um grupo de jovens admiradoras.

Pois esse último aspecto faz Buñuel se sacudir nas cinzas. É certo que Anders não foi condenado à morte nem foi solto, mas num meio-termo foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado, o que significa que, em menos de suas décadas (a sentença foi dada em 2012), ele poderá estar solto.

Mas ele recebeu cartas de admiradoras apaixonadas, que correspondem à maior parte das 800 cartas que o criminoso recebe na prisão. Uma fã de 16 anos até o pediu em casamento. A psicologia denomina esse fenômeno de "hibristofilia", a paixão por pessoas assassinas.

Como se vê, o surrealismo tenta ultrapassar os limites da ficção para se tornar realidade. Ou Luís Buñuel havia cometido uma profecia sem querer ou ele anda sendo plagiado pela realidade atual. Nas duas hipóteses, o absurdo vence a coerência e os valores morais.

domingo, 16 de agosto de 2015

Rolando Lero acusa Divaldo Franco de plágio


Rolando Lero, aluno da Escolinha do Professor Raimundo, anda chateado lá do além e voltou para acusar o anti-médium baiano Divaldo Pereira Franco de plagiá-lo nas bajulações dadas ao respectivo mestre, no caso o professor Allan Kardec.

Não bastasse as acusações de "Seu" Peru de acusar Divaldo Franco de ser mau dublador, já que, incapaz de imitar as vozes do Popeye e do Scooby-Doo, o baiano se contentou em fazer a suposta voz do dr. Adolfo Bezerra de Menezes como se fosse um Zé Colmeia com pneumonia, Rolando Lero veio do outro lado para fazer nova acusação.

Rolando acusa Divaldo de imitá-lo, com os elogios rasgados ao professor, enquanto é incapaz de aprender as lições que o mestre apresenta na aula, da mesma forma que sempre foi incapaz de fazer os deveres de casa para garantir melhor aprendizado.

A indignação de Rolando Lero veio quando Divaldo Franco dava seus habituais depoimentos elogiando a sabedoria, a coerência e o grande valor do pensamento de Allan Kardec, vendo semelhanças fortes com o que Rolando fazia ao professor Raimundo Nonato.

Mas não pára por aí. A indignação ficou maior ainda quando Divaldo, na hora de mostrar seu nível de aprendizado em relação à doutrina de Kardec, revelou completa ignorância de seus ensinamentos, apesar dos primeiros apelos de pedantismo e falsa compreensão das lições.

Aí Rolando Lero viu que Divaldo Franco lhe plagiou escancaradamente, e, o que é pior, enquanto o aluno do professor Raimundo Nonato recebia um zero de imediato, a sociedade - já que Allan Kardec, que reprovaria Divaldo, não está mais aqui - aprovou Divaldo Franco incondicionalmente, dando-lhe uma nota dez mesmo quando o anti-médium baiano se revelou ignorante.

Rolando Lero, quando levava um zero, ficava zangado não só por isso, mas porque seu plagiador ilustre recebia dez e ainda era premiado por filantropias que, nesse mundão chamado Terra, só conseguem beneficiar 0,08% da população de Salvador, o que, tecnicamente, é o mesmo que nada.

sábado, 8 de agosto de 2015

O que a Teologia do Sofrimento pode fazer

No "Espiritismo" brasileiro, as coisas são assim: você vive para sofrer e a felicidade é só no que eles consideram como paraíso, como o tal do Nosso Lar. O resultado:


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Jesus de Chico Xavier é mais medroso do que o do South Park


Das ficções, escolhemos a mais realista. Enquanto esperamos os trabalhos de arqueólogos, sociólogos, historiadores, antropólogos e filólogos acharem novas descobertas que pudessem trazer informações mais precisas sobre Jesus de Nazaré e a sociedade de seu tempo, temos que escolher, entre as abordagens fantasiosas sobre ele, a que mais encaixa na realidade.

E, nesses casos, quem diria que Trey Parker e Matt Stone derrotaram Chico Xavier de forma mais rápida do que aquela luta de Ronda Rousey contra Bethe Correia no UFC (se bem que detestamos essa prática; mas vale a comparação). Pois os dois criadores do South Park derrotaram o "iluminado médium" num único golpe.

O South Park já fez aquele episódio natalino, em que os bichinhos da floresta eram na verdade criaturas perversas, mostrando a armadilha que existe de estereótipos de amor e beleza que escondem planos traiçoeiros de dominação e exploração.

Sobre Jesus, vemos que o Jesus de South Park é uma pessoa valente, um homem que está sempre disposto a ajudar (dado realista), embora voltado a dados "surreais" como ser guerreiro e lutador quando necessário.

Já o Jesus de Chico Xavier é, ao mesmo tempo, o "governador da Terra" e, talvez, o "co-criador do Universo" (já que esses "espíritas", tão cheios de ranço católico, não conseguem se resolver se Jesus e Deus são a mesma pessoa), é ao mesmo tempo tão poderoso e onipotente e, contraditoriamente, tão medroso, inseguro e ignorante.

Em Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, por exemplo, o livro que o esperto Chico Xavier botou na conta de Humberto de Campos que, se realmente ouvido lá do além, afirmaria nunca ser capaz de escrever uma bobagem dessas (Humberto nem sequer conhece Chico senão à distância, quando resenhou aquele livro de pastiches poéticos), Jesus parecia tão bobo de tão inseguro.

Jesus, medroso e triste com os rumos da humanidade, mas com aquela tristeza infantil e insegura, chegava ao ponto de, "senhor" do Universo, perguntar a um tal de Helil (que Chico Xavier dizia ter sido, depois, o Infante Dom Henrique) onde ficava o Brasil.

Helil, embora piedoso, mas falando como se soltasse uma ironia, disse ao "mestre" que era só se guiar por um grupinho de estrelas - a "constelação" do Cruzeiro do Sul - e, se ver uma porção de terras abaixo, ela é o Brasil. Ou não seria a Ilha de Vera Cruz, a Terra de Santa Cruz?

Jesus não parecia seguro de seus atos, reagia choroso aos retrocessos da humanidade, e depois ficou alegrinho quando os navios guiados pela caravela de Pedro Álvares Cabral atracaram em Porto Seguro, na Bahia.

Aí, então, veio a tolice. Um bando de portugueses exploradores das riquezas do solo visitado eram aclamados, por anjinhos em festa lá no céu, cantando umas tais de sinfonias de grande beleza (deve ser o "funk", a música mais chiquista do país), anunciando o "novo Eldorado", a construção do "Coração do Mundo" e outras bobagens.

O mesmo Jesus abobalhado reapareceu no sonho de Chico Xavier de 1969, após astronautas da Nasa pisarem no solo da Lua. Jesus teria aparecido na reunião em que os "maiores líderes", do Universo ou do Sistema Solar conforme o gosto de quem contar a estória trazida por Geraldo Lemos Neto, por causa do medinho de que a Viagem à Lua poderia provocar a Terceira Guerra Mundial.

Muitas pessoas devem reclamar dessa comparação, achando que o Jesus de South Park não passa de um Rambo enrustido. Mas, pelo menos, é um Jesus bem mais realista, pela segurança e firmeza de caráter e pela capacidade de agir pelas pessoas, nem que seja para metralhar o Estado Islâmico, do que o "mestre" abobalhado dos livros de Chico Xavier.

sábado, 1 de agosto de 2015

Médium psicografa leão. Chico Xavier iria adorar isto

Um leão chamado Cecil foi morto covardemente por um velho que recebeu dinheiro para tal façanha. Cecil também estava velho, mas não fazia mal a ninguém, o que justifica a falta de necessidade de sacrificá-lo.

Aí apareceu uma médium daquelas bem picaretas e que gosta de aparecer e ganhar - muito - dinheiro com isso, Karen Anderson, que é especialista (preparem-se para dar risada) em mediunidade de animais (KKKKK!). Karen alega que recebeu uma mensagem (???!!!) do leão Cecil, mensagem que parece vinda de seres humanos e que vem com aquelas mensagens que a FEB tando gosta.

Chico Xavier, aquele líder católico que garantiu que existiam animaizinhos no mundo espiritual, contrariando Allan Kardec e os espíritos sérios, iria adorar esta mensagem. Leia abaixo o que supostamente o leão "escreveu":

Não deixeis que as ações desses poucos homens nos derrotar ou permitir que a escuridão entre em nossos corações. Se o fizermos, então, tornarão-se como deles. Levantem a sua vibração e permitam que esta energia conduza-nos. O que aconteceu não precisa ser discutido como é o que é. Animem-se o meus filhos, eu estou melhor do que nunca, maior do que antes, já que ninguém pode tirar a nossa pureza, a nossa verdade ou a nossa alma. NUNCA! Eu estou aqui. Sejam fortes e falem para todos os outros que sofrem desnecessariamente para satisfazer a ganância humana. Tragam Luz e Amor e vamos superar isso.

Que é isso! Sei que a mediunidade virou uma bagunça e que isso tem espantado espíritos sérios e bem intencionado e atraído espíritos mistificadores e alguns brincalhões. O Espiritismo após Kardec virou uma palhaçada e suas bobagens tem feito um estrago enorme na evolução espiritual da humanidade. Quando vamos parar com isso, hein Chico "Charlatão" Xavier?

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como fazer uma psicografia de alguém famoso

Muita gente pensa que é muito difícil fazer uma psicografia de um morto famoso, algo que somente "poderosos médiuns" são capazes de fazer. Que nada! Pelo conteúdo que lemos nas psicografias, dá para perceber que fazê-las é a coisa mais fácil do mundo. Basta apenas saber escrever e ter uma boa vontade de ganhar uma boa grana. Vejam como é fácil:

- Primeiro escolha um personagem famoso. Deve ser um falecido que possa sensibilizar um público. Ele será o "autor" de seu livro e supostamente vai lhe usar como "porta voz" mediúnico.

- O texto não precisa ser fiel ao modo de ser e pensar da celebridade morta, bastando apenas alguns traços de personalidade. Trocadilhos bobos com obras do famoso são altamente recomendáveis. Mas o que importa é a mensagem religiosa de cunho cristão. Converter fiéis e atraí-los para o "Espiritismo" cristão brasileiro é o objetivo central, a principal meta da psicografia.

- Escreva um texto, romance ou conto, dependendo do tamanho, de conteúdo religioso. Seguir o roteiro de "Nosso Lar" do católico-que-pensava-que-era-espírita Chico Xavier, trocando o fictício André Luiz pelo morto famoso é mais favorável, pois costuma ser mais convincente, comovendo multidões e levando-as aos prantos histéricos.

- Ao lançar, procure uma editora. Editoras "espíritas" são mais recomendáveis pois elas estão interessadas mesmo nesse tipo de obra para difundir as deturpações e ganhar muito dinheiro e prestígio (além de também aumentar o "rebanho") com isso.

- Mas atenção: quer ganhar dinheiro, ganhe. Ganhe muito. Mas não diga a ninguém. Invente que é para a caridade, que a renda não chega nas mãos do autor nem da editora. Para convencer, escolha uma instituição filantrópica e doe 1%  da venda, divulgando o feito sem alardear o valor doado e tudo se resolve. Você fica rico ao mesmo tempo que passa a imagem de bom moço.

E saia divulgando pela mídia e por centros o conteúdo do livro ou da mensagem recebida.

E pronto. Está lançada oficialmente a psicografia. Os incautos "espíritas" piram.

terça-feira, 14 de julho de 2015

"Coronéis" da "mobilidade urbana" carioca querem transferir Paranapuan para Nosso Lar


Os "coronéis" da "mobilidade urbana", vendo que a rebelde empresa Transportes Paranapuan, que nunca engoliu esse negócio de pintura padronizada nem em estar amarrada a um curral ideológico chamado "consórcio de empresas de ônibus", se envolveu em acidentes, agora quer transferir a deficitária empresa para a "pátria espiritual".

A ideia é castigá-la dando-lhe uma concessão para servir o sistema de aeróbus de Nosso Lar, o "paraíso" dos chiquistas, que já tem um sistema de ônibus amarrado pela camisa-de-força dos consórcios e adota pintura padronizada.

Os "xerifes" da SMTR (sigla bonitinha que quer dizer Secretaria Municipal de Transportes do município do Rio de Janeiro) devem viver nos tempos das diligências, pois acham que pintura padronizada iria resolver os problemas dos ônibus cariocas.

Pessoas como Alexandre Sansão, apesar de seu jeitão de vilão de ficção científica, e Carlos Roberto Osório, com seu jeitão de chefe de polícia de seriado dos anos 70, parecem viver nos tempos do faroeste.

Daí a solução de padronizar a pintura dos ônibus, que lembra aquele negócio de juntar um gado bovino, todo igual, e carimbar no seu lombo com o logotipo do latifúndio em questão. Junta-se os ônibus num só "gado" de empresas diferentes - aliás, quatro "gados", os tais "consórcios" - e põe-se o carimbo do latifún... quer dizer, da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Mas, convenhamos, o Rio de Janeiro está tão provinciano que muita "gente bonita" considera o trogloditismo do "funk" como a última palavra da "vanguarda cultural". E tem gente comemorando o Dia Mundial do Rock que o mundo não comemora. Só a Cidade.

Só um Rio de Janeiro provinciano, reduzido a uma cidade de faroeste com centros históricos devorados pelas chamas e a violência campeando pelas ruas, para ter secretários de transportes que pensam como se estivessem nos tempos das carruagens. Fazem Buffalo Bill parecer Flash Gordon, de tão retrógrados que esses secretários são, do PMDB de Eduardo Paes e Eduardo Cunha.



A Transportes Paranapuan não era uma empresa das piores, apesar de irregularidades e defeitos aqui e ali. Piorou porque botaram uma farda (pintura padronizada) em cima e a camisa-de-força de um dos debiloides consórcios - desculpa para formar "grupos empresariais" vinculados ao poder político - e a empresa surtou.

Nos anos 80 e 90, a empresa chegava a ter uma boa frota de carros novos e uma conservação razoável de seus veículos, inclusive ônibus executivos bons e até veículos Volvo que circularam em suas linhas há cerca de 15 anos.

Claro que outras empresas surtaram. Andorinha, Verdun, Real, Redentor, São Silvestre, Vila Isabel, Matias, Braso Lisboa, todo mundo. Elas são proibidas de apresentar identidade visual - a Braso ainda mostra na frota executiva intermunicipal - e por isso se desleixam, porque ter identidade visual, antes de soar propaganda ou estética, é acima de tudo assumir responsabilidades.

Daí a rebelde Paranapuan fez sua reação a esse ridículo esquema, porque a imagem que ela carrega em seus ônibus é a da Prefeitura do Rio de Janeiro e sua pintura "embalagem de remédio", não a da própria empresa.

Daí a rebeldia que todas as empresas de ônibus fazem. Todas rodam agora com ônibus com lataria amassada, parafusos quase soltos que fazem os ônibus tremerem quando rodam, e motor sujo que faz os veículos roncarem feito paus-de-arara nordestinos.

Todas as empresas fazem sua rebeldia, mas algumas como Paranapuan, Pégaso, Bangu e Verdun vão mais longe, e a Paranapuan já teve acidentes - um deles trágico, como o da queda do viaduto de Bonsucesso, há dois anos - e, recentemente, uma roda se soltou, atingindo um pedestre.

Daí que, se a Prefeitura do Rio de Janeiro tivesse que fazer alguma coisa, deveria, em vez de extinguir as empresas como caubóis atirando a esmo, deveria acabar com esse ridículo sistema de consórcios e pintura padronizada (ou "podrenizada") e voltar ao que era antes de 2010.

Talvez com as empresas de ônibus tendo direito de mostrar suas identidades visuais, o sistema de ônibus volte a ser mais transparente e competitivo. E, havendo empresas ruins, a identidade visual será facilmente conhecida pelos passageiros. E aí não haverá desculpa de transferir a concessão para aquela zona de "zumbis de roupas brancas" chamada Nosso Lar.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Emanuel é mesmo um sábio!!!


Sim, Emanuel é mesmo um verdadeiro sábio! Sem ironia!

Emanuel é mesmo um grande pensador, de ideias brilhantes!

Pois se trata de Emanuel Vão Gogo, o codinome que Millôr Fernandes utilizou na sua antiga coluna O Pif-Paf, de O Cruzeiro, cujo lema era "cada número é exemplar, cada exemplar é um número".

Poeta, cartunista, humorista, autor teatral, tradutor, apresentador e jornalista, Millôr Fernandes foi marcado por uma riquíssima trajetória, em que tratava os assuntos sérios com seu brilhante humor.

Sim, com toda a certeza, esse Emanuel merece ser lido pelos cidadãos de bem.

domingo, 5 de julho de 2015

Eu tentei criar um mashup de imagens


Tentei criar um arquivo mixando a imagem de Pinóquio...


...com a de seu criador Gepetto...


...e o resultado acabou sendo este aqui.

domingo, 28 de junho de 2015

Emmanuel, obedeça os mais velhos!...

Emmanuel, 2.000 anos.





Raul Seixas, 10.000 anos.




E aí, quem tem mais experiência, o roqueiro ou o padre chato?

quarta-feira, 24 de junho de 2015

John Kennedy, antes de morrer, perguntava sobre ETs. Ele também "previu" a "profecia" de Chico Xavier?

"ESPÍRITAS" BRASILEIROS TENTANDO REDUZIR O PRESIDENTE KENNEDY A UM CABEÇA-DE-PAPEL.

Sabe-se que uma das coisas mais patéticas associadas a Chico Xavier é a risível atribuição a dois militares estadunidenses sobre a "confirmação" da "profecia" do anti-médium mineiro de que os ETs estavam visitando o planeta Terra.

O problema é que os dois militares, Robert Jacobs, da Califórnia, e Robert Salas, de Montana, que provavelmente não têm a menor ideia de quem foi Chico Xavier (o Chico que eles conhecem é provavelmente San Francisco, a famosa cidade californiana), relataram casos que ocorreram respectivamente em 1964 e 1967 e o sonho do "bondoso médium" foi em 1969.

Como é que o sonho, que em muitos aspectos soa risível como "profecia" - Chico previa que os eslavos, depois de uma catástrofe no Hemisfério Norte, iriam migrar de suas áreas muito frias para viver (ou melhor, morrer) no calor do Nordeste brasileiro - , vai confirmar fatos ocorridos antes? Onde já se viu uma profecia, que geralmente se dedica ao futuro, confirmar o passado?

Bom, informações recentes divulgaram que, pouco antes de morrer assassinado em pleno desfile em carro aberto na cidade de Dallas, no Texas, em 1963, o então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy mandou mensagens a um diretor da CIA e aos cientistas da NASA perguntando sobre a presença de vida em outros planetas.

Sabe-se que, por pouco, Kennedy não ordenou uma guerra espacial contra a União Soviética (URSS), que teria se dado em 1962, talvez por perceber que os custos financeiros para investir num conflito espacial estourariam o orçamento dos EUA, além de exigir pesados investimentos tecnológicos.

Perguntamos aos "espíritas", que hoje choram assustados diante da crise provocada pelas críticas enérgicas a esta doutrina, que de kardecista só tem o nome, se John Kennedy havia também confirmado a "profecia" de Chico Xavier, como no caso da "confirmação" dos dois militares que nem de longe devem ter ouvido falar do caipira católico de Pedro Leopoldo.

Francamente. Uma "profecia" que anda para trás. E os "espíritas" chegaram a rebaixar o presidente Kennedy a um cabeça-de-papel, forjando uma falsa materialização com ele sorrindo o tempo todo - logo um estadista que costuma ficar sério boa parte do tempo - e cuja imagem foi publicada em grande tiragem na imprensa mundial e, no Brasil, na famosíssima Fatos e Fotos.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

O monstro que Humberto de Campos teve que enfrentar


Depois de uma certa briga pela façanha da criação do Monstro, a Dor e a Morte resolveram entrar em acordo. Elas não iriam recriar o estranho ser, dotado de barro e de água, mas influenciar uma pessoa no sistema de ideias que esta iria se comprometer a fazer.

Certa vez, Humberto havia lido um livro que um caipira de uma cidade do interior de Minas Gerais havia escrito. O mineiro, de uma maneira ao mesmo tempo ingênua e delirante, quase infantil, afirmava que não era ele que havia escrito o referido livro, mas uma multidão de poetas e escritores de diferentes movimentos literários, além de alguns outros não necessariamente literários mas afeitos a escrever alguma mensagem em verso ou em prosa.

Humberto, a princípio, parecia ter acreditado na história do caipira mineiro. E até fez que reconheceu semelhanças poéticas com os respectivos autores. Talvez essa impressão, que soe como uma boa-fé, tenha sido feita mediante uma leitura apressada dos livros, ou então Humberto estaria jogando com sua fina ironia, e talvez até admitisse, no íntimo de sua alma, que os poemas apenas se assemelhavam, mas não era garantia de autenticidade de que foram escritos no além.

Daí que Humberto, ainda tomado de sua primeira impressão, preferiu se queixar da concorrência dos autores do além à produção dos autores vivos, criando uma insólita competição literária que perturbaria a expressão dos autores que, vivendo na Terra, ainda estavam a produzir obras novas, já que, neste caso, teriam que competir com as produções vindas do mundo dos mortos.

O comentário irônico causou estranheza e Francisco - este era o nome do caipira - não parecia ter gostado da resenha que misturava uma simpatia viscosa e uma crítica mordaz ao seu trabalho. Esperava o caipira que houvesse algum elogio às mensagens de conteúdo religioso que Francisco inseria, fosse que fosse o autor morto atribuído, seja ele ateu, católico, espírita, evangélico, laico etc.

Pouco tempo depois, Humberto adoeceu. Ele estava escrevendo suas memórias mas a doença avançou tanto que ele não conseguiu encerrar seu trabalho. Fraco e debilitado, morreu sem antes chegar aos 50 anos, estava a dois antes desta idade. E, pouco tempo depois, a Dor e a Morte, que já haviam entrado em ação para instruir Francisco, resolveram entre si que era a hora de agir.

O caipira era dado a gostar de gente que morre cedo, algo que deixou a Morte feliz. E também via algum exotismo nas comoções familiares, o que agradou em cheio a Dor. E certa vez o jovem Chico - este era o apelido de Francisco - sonhou com alguém que tinha a aparência de Humberto que perguntou se o jovem era o menino que havia lançado aquele livro.

A partir daí, Francisco resolveu brincar com o legado de Humberto. Sabendo que ele era ateu, Francisco resolveu transformá-lo num sacerdote, como uma revanche contra aquela resenha sinistra e sem os desejados elogios à obra do caipira. Sem necessariamente reproduzir o estilo prosaico de Humberto, Francisco escrevia textos com linguagem mais solene e cheias de referências religiosas, tantas que fazia os incautos acreditarem que Humberto não tivesse vivido entre o Nordeste brasileiro e a então Capital Federal, o Rio de Janeiro, mas em algum templo sagrado da Judeia.

A prosa que Francisco havia escrito usando o nome de Humberto causou estranheza nos meios literários. A diferença de estilo era gritante, e, em vez da prosa elegantemente simples de Humberto, havia a prosa excessivamente solene e depressiva e melancólica, mas de leitura pesada, dessas que forçam demais a barra pelo pretenso eruditismo que, eventualmente, indicam uma escrita atrapalhada e carregada, de difícil compreensão.

A confusão esteve armada e a Dor e a Morte assistiam de camarote o tumulto que seu criado Francisco teria que enfrentar. A viúva de Humberto, juntamente com seus filhos, resolveram entrar na Justiça pedindo que se verifiquem essas obras estranhas, para que, se caso fosse provada a autoria espiritual, a família recebesse uma parcela dos direitos autorais, e, caso contrário, Francisco e a instituição a que este era ligado, teriam que pagar multa por apropriação indevida do home do falecido.

A questão não era lá precisa, e os juízes, dentro daquele padrão jurídico da distante década de 1940, não entenderam a questão e julgaram o processo inconveniente. Deram empate, no parecer jurídico, o que frustrou os familiares de Humberto, que tentaram recorrer da decisão.

A Dor e a Morte pularam de alegria, porque era um empate que rendeu pontos a Chico. Este continuou usando o prestígio de Humberto, mas inventou um certo codinome Irmão X, sabendo dos pseudônimos que Humberto usou e resolvendo parodiar essa prática. No mais, Chico levou adiante a narrativa excessivamente religiosa, em textos taciturnos, enquanto dava sequência a outras atividades paralelas, incluindo a de um médico imaginário que estava vivendo numa suposta cidade espiritual, personagem que mais parecia um rascunho de algum herói de ficção científica de segunda categoria.

A Dor e a Morte resolveram então transformar Francisco num mito. E devem ter falado com ele:

- Vamos fazê-lo transformar num mito permanente, que sobreviverá à sua própria morte, e terá seguidores que o verão como uma figura divinizada, como um quase Deus! - disse-lhe a Morte.

- Mas eu vou morrer daqui a pouco? E que mito vocês querem que eu me transforme? - perguntou Francisco, assustado.

- Não, você morrerá bem velhinho. Você será um mito muito poderoso. O mito é que viverá após você ter morrido, tanto quanto em vida. Mesmo com sua instrução mediana e sua ignorância em muitas coisas, você será visto como um sábio absoluto, e para o qual serão atribuídas qualidades excepcionais. Dependendo do contexto, você será reconhecido até como cientista e filósofo. Você terá grandes protetores e, ao menor desgaste de sua imagem, seus seguidores voltarão a exaltá-lo lembrando das frases que você disser. - respondeu a Dor.

- Mas, como assim? Eu não viverei a minha vida? Eu apenas falo com mortos, minha mãezinha, o jesuíta, rabisco algumas coisas e ponho a autoria para a gente do além, só isso. Como é que eu poderei ser cientista, filósofo ou coisa parecida? - perguntou Francisco, ainda espantado com a situação.

- É simples. Faça o que a gente disser. - avisou a Morte.

- À dor, você terá que exaltar as virtudes do sofrimento, trazer para mim multidões de pessoas especiais, a sofrerem a desgraça do infortúnio, e invente que o pior dos sofrimentos é um ingresso para as recompensas da pós-morte. - disse a Dor.

- Mas se as pessoas especiais se apressarem em se tornarem socialmente muito influentes, há a eventualidade de eu ceifá-las no auge de suas missões, obrigando-as a adiar seus planos de transformação da Humanidade. - disse a Morte.

- Dessa forma, você cumprirá nosso novo acordo, Chiquinho. - disse a Dor.

- Você tenta convencer as pessoas do pouco valor utilitário da vida material, senão como um meio de subordinação ao arbítrio alheio e a execução do pior sofrimento, mesmo sem motivo aparente, atribuindo a mim a chave das recompensas futuras. - disse então a Morte.

- Nós duas agiremos para enfraquecer as pessoas, criar um ambiente de conformismo e tristeza, e faremos mil retrocessos ao Brasil, que depois, como guia mundial, promoverá outros retrocessos, fazendo recuperar os século medievais, época de nossa profunda diversão e recreio. - disse a Dor.

- E o que eu ganho com isso? - perguntou Francisco.

- Você ganhará uma projeção trabalhando imagens contraditórias. Se você tem baixa instrução, será visto como sábio. Se é fraco e interiorano, passará a ser visto como um líder forte. Se comete erros diversos, será considerado perfeito mesmo assim. Se é moralista e conservador, como todo caipira de seu tempo, será visto como transformador e terá em mãos o julgamento final do futuro terrestre. Sem frequentar uma Faculdade e sendo um simples devoto religioso, você mesmo assim influenciará até quem não compartilha de sua fé e será visto até como cientista, estrategista político e como o maior filósofo do Brasil. - disse a Morte.

- Basta dizer que o sofrimento é maravilhoso, que deve ser vivido sem queixumes, e que a Morte é apenas um privilégio, mesmo para quem morreu cedo e deixou sua missão de vida incompleta ou talvez até natimorta. O pessoal acreditará, mesmo sabendo que, apesar de existir reencarnação, é impossível seguir em uma nova vida a missão humana que foi abortada na vida anterior. - comentou a Dor.

- O que queremos é que você seja o nosso propagandista, para intimidar a humanidade e subjugá-la aos nossos caprichos, enquanto trabalhamos para o retrocesso do Brasil e converter este país em modelo a ser seguido pelo mundo, através da recuperação da Idade Média que tanto nos causa muitas saudades. - disse a Morte.

- Você terá tanto prestígio que ninguém lhe descartará mesmo quando for para recuperar as bases de sua doutrina, ou de defender visões esquerdistas que você não apoia. Você estará acima de tudo e de todos, e mesmo sua figura interiorana a vincularemos a todo tipo de vanguarda.

- Veem lá o que vocês vão fazer comigo. Mas como vocês me garantem que serei popular com tudo isso e serei adorado até mesmo depois de encerrado o meu ciclo vital, aceito de bom grado. - respondeu Francisco.

Assim, a Dor e a Morte não precisaram criar um novo Monstro. Não tiveram necessidade de usar barro e água e brigarem pela autoria do ser. Poderiam agir em parceria, admitindo dupla responsabilidade, e puderam assim transformar o caipira mineiro no verdadeiro monstro que Humberto não imaginou que teria que enfrentar. Um monstro que intimida as pessoas e que parece resistir a todo tipo de obstáculo.