FeB tenta classificar a copa de futebol como "cumprimento" das "promessas" do fictício "Anjo" Ismael

Legal, nada como unir duas formas de alienação juntas : a alienação do futebol e a alienação da religião. Quem odeia usar o cérebro nas horas vagas vai adorar isso! 

Afinal, o que eu suspeitava finalmente aconteceu: a FeB considera a copa de futebol realizada no Brasil como uma espécie de "cumprimento" das supostas profecias do ainda mais suposto "Anjo" Ismael, tão picareta quanto qualquer demônio "cristão".

A FeB emitiu nota, usando indevidamente - e criminosamente - o nome do intelectual José do Patrocínio (acho que o espírito de José do Latrocínio, figura histérica, que deve ter falado no lugar da figura histórica)  na mensagem. 

Sem citar o futebol, o texto claramente se refere a copa de maneira subentendida, como se fosse o único evento que nos mostra ao mundo (tantos congressos internacionais ocorrem aqui e ninguém percebe?  E o nosso turismo? Só devemos nos mostrar ao mundo através do futebol?).

O texto é carregado de uma pieguice sem tamanho e estimula a passividade através da "não multiplicação das más notícias" e que fiquemos "asserenados e aquietados" e que nos unamos aos "benfeitores" (os organizadores da copa e que ganharão muito dinheiro com isso). Ainda fala que devemos ser "sobretudo Cristãos" como se apenas a crença em "Cristo" fosse sinal de honra e respeito. E os não-cristãos, laicos, agnósticos e ateus como ficam? Jogados no "fogo do Umbral"?

O texto faz várias evocações ao tal "Anjo" Ismael, personagem fictício criado pela FeB para iludir os brasileiros nesta tola missão de "guiar o mundo", como se nosso povo - emburrecido e egocêntrico - fosse melhor do que muitos países mais civilizados, como a Noruega. Pela qualidade de voida que temos, é impossível concordar com a FeB e seus mitos.

Certamente o "Anjo" Ismael deve eleger o "funk" como o tipo de música da nova era, evoluída e com mensagens de elevada relevância. Quem enxerga o Brasil do jeito que está, sem se iludir, sabe que esta carta é uma falácia, como muitas outras que esta forma pirata de "Espiritismo é capaz de fazer para enganar ingênuos carentes a espera de alguém que os console. 

Desta vez a FeB extrapolou. Se já é ruim levar a sério o futebol, por ele ser uma simples forma de diversão supérflua, imagine transformá-lo em "cumprimento espiritual" de entidades divinais que supostamente agem em nome do Deus máximo. O "Deus" da FeB se ocupa de muitas tolices inúteis, perdendo um precioso tempo.

Aliás como algo tão fútil pode parecer tão importante aos olhos de espíritos com (suposta) máxima evolução? Mais absurdo, impossível!

Quem quiser rir ou chorar com a absurda carta, clique aqui.