quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como fazer uma psicografia de alguém famoso

Muita gente pensa que é muito difícil fazer uma psicografia de um morto famoso, algo que somente "poderosos médiuns" são capazes de fazer. Que nada! Pelo conteúdo que lemos nas psicografias, dá para perceber que fazê-las é a coisa mais fácil do mundo. Basta apenas saber escrever e ter uma boa vontade de ganhar uma boa grana. Vejam como é fácil:

- Primeiro escolha um personagem famoso. Deve ser um falecido que possa sensibilizar um público. Ele será o "autor" de seu livro e supostamente vai lhe usar como "porta voz" mediúnico.

- O texto não precisa ser fiel ao modo de ser e pensar da celebridade morta, bastando apenas alguns traços de personalidade. Trocadilhos bobos com obras do famoso são altamente recomendáveis. Mas o que importa é a mensagem religiosa de cunho cristão. Converter fiéis e atraí-los para o "Espiritismo" cristão brasileiro é o objetivo central, a principal meta da psicografia.

- Escreva um texto, romance ou conto, dependendo do tamanho, de conteúdo religioso. Seguir o roteiro de "Nosso Lar" do católico-que-pensava-que-era-espírita Chico Xavier, trocando o fictício André Luiz pelo morto famoso é mais favorável, pois costuma ser mais convincente, comovendo multidões e levando-as aos prantos histéricos.

- Ao lançar, procure uma editora. Editoras "espíritas" são mais recomendáveis pois elas estão interessadas mesmo nesse tipo de obra para difundir as deturpações e ganhar muito dinheiro e prestígio (além de também aumentar o "rebanho") com isso.

- Mas atenção: quer ganhar dinheiro, ganhe. Ganhe muito. Mas não diga a ninguém. Invente que é para a caridade, que a renda não chega nas mãos do autor nem da editora. Para convencer, escolha uma instituição filantrópica e doe 1%  da venda, divulgando o feito sem alardear o valor doado e tudo se resolve. Você fica rico ao mesmo tempo que passa a imagem de bom moço.

E saia divulgando pela mídia e por centros o conteúdo do livro ou da mensagem recebida.

E pronto. Está lançada oficialmente a psicografia. Os incautos "espíritas" piram.

terça-feira, 14 de julho de 2015

"Coronéis" da "mobilidade urbana" carioca querem transferir Paranapuan para Nosso Lar


Os "coronéis" da "mobilidade urbana", vendo que a rebelde empresa Transportes Paranapuan, que nunca engoliu esse negócio de pintura padronizada nem em estar amarrada a um curral ideológico chamado "consórcio de empresas de ônibus", se envolveu em acidentes, agora quer transferir a deficitária empresa para a "pátria espiritual".

A ideia é castigá-la dando-lhe uma concessão para servir o sistema de aeróbus de Nosso Lar, o "paraíso" dos chiquistas, que já tem um sistema de ônibus amarrado pela camisa-de-força dos consórcios e adota pintura padronizada.

Os "xerifes" da SMTR (sigla bonitinha que quer dizer Secretaria Municipal de Transportes do município do Rio de Janeiro) devem viver nos tempos das diligências, pois acham que pintura padronizada iria resolver os problemas dos ônibus cariocas.

Pessoas como Alexandre Sansão, apesar de seu jeitão de vilão de ficção científica, e Carlos Roberto Osório, com seu jeitão de chefe de polícia de seriado dos anos 70, parecem viver nos tempos do faroeste.

Daí a solução de padronizar a pintura dos ônibus, que lembra aquele negócio de juntar um gado bovino, todo igual, e carimbar no seu lombo com o logotipo do latifúndio em questão. Junta-se os ônibus num só "gado" de empresas diferentes - aliás, quatro "gados", os tais "consórcios" - e põe-se o carimbo do latifún... quer dizer, da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Mas, convenhamos, o Rio de Janeiro está tão provinciano que muita "gente bonita" considera o trogloditismo do "funk" como a última palavra da "vanguarda cultural". E tem gente comemorando o Dia Mundial do Rock que o mundo não comemora. Só a Cidade.

Só um Rio de Janeiro provinciano, reduzido a uma cidade de faroeste com centros históricos devorados pelas chamas e a violência campeando pelas ruas, para ter secretários de transportes que pensam como se estivessem nos tempos das carruagens. Fazem Buffalo Bill parecer Flash Gordon, de tão retrógrados que esses secretários são, do PMDB de Eduardo Paes e Eduardo Cunha.



A Transportes Paranapuan não era uma empresa das piores, apesar de irregularidades e defeitos aqui e ali. Piorou porque botaram uma farda (pintura padronizada) em cima e a camisa-de-força de um dos debiloides consórcios - desculpa para formar "grupos empresariais" vinculados ao poder político - e a empresa surtou.

Nos anos 80 e 90, a empresa chegava a ter uma boa frota de carros novos e uma conservação razoável de seus veículos, inclusive ônibus executivos bons e até veículos Volvo que circularam em suas linhas há cerca de 15 anos.

Claro que outras empresas surtaram. Andorinha, Verdun, Real, Redentor, São Silvestre, Vila Isabel, Matias, Braso Lisboa, todo mundo. Elas são proibidas de apresentar identidade visual - a Braso ainda mostra na frota executiva intermunicipal - e por isso se desleixam, porque ter identidade visual, antes de soar propaganda ou estética, é acima de tudo assumir responsabilidades.

Daí a rebelde Paranapuan fez sua reação a esse ridículo esquema, porque a imagem que ela carrega em seus ônibus é a da Prefeitura do Rio de Janeiro e sua pintura "embalagem de remédio", não a da própria empresa.

Daí a rebeldia que todas as empresas de ônibus fazem. Todas rodam agora com ônibus com lataria amassada, parafusos quase soltos que fazem os ônibus tremerem quando rodam, e motor sujo que faz os veículos roncarem feito paus-de-arara nordestinos.

Todas as empresas fazem sua rebeldia, mas algumas como Paranapuan, Pégaso, Bangu e Verdun vão mais longe, e a Paranapuan já teve acidentes - um deles trágico, como o da queda do viaduto de Bonsucesso, há dois anos - e, recentemente, uma roda se soltou, atingindo um pedestre.

Daí que, se a Prefeitura do Rio de Janeiro tivesse que fazer alguma coisa, deveria, em vez de extinguir as empresas como caubóis atirando a esmo, deveria acabar com esse ridículo sistema de consórcios e pintura padronizada (ou "podrenizada") e voltar ao que era antes de 2010.

Talvez com as empresas de ônibus tendo direito de mostrar suas identidades visuais, o sistema de ônibus volte a ser mais transparente e competitivo. E, havendo empresas ruins, a identidade visual será facilmente conhecida pelos passageiros. E aí não haverá desculpa de transferir a concessão para aquela zona de "zumbis de roupas brancas" chamada Nosso Lar.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Emanuel é mesmo um sábio!!!


Sim, Emanuel é mesmo um verdadeiro sábio! Sem ironia!

Emanuel é mesmo um grande pensador, de ideias brilhantes!

Pois se trata de Emanuel Vão Gogo, o codinome que Millôr Fernandes utilizou na sua antiga coluna O Pif-Paf, de O Cruzeiro, cujo lema era "cada número é exemplar, cada exemplar é um número".

Poeta, cartunista, humorista, autor teatral, tradutor, apresentador e jornalista, Millôr Fernandes foi marcado por uma riquíssima trajetória, em que tratava os assuntos sérios com seu brilhante humor.

Sim, com toda a certeza, esse Emanuel merece ser lido pelos cidadãos de bem.

domingo, 5 de julho de 2015

Eu tentei criar um mashup de imagens


Tentei criar um arquivo mixando a imagem de Pinóquio...


...com a de seu criador Gepetto...


...e o resultado acabou sendo este aqui.