segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Duas novas descobertas sobre Marte


Duas descobertas sobre Marte foram divulgadas recentemente .

Uma delas foi anunciada por um comunicado da NASA, agência espacial dos EUA, de que existem vestígios de água salgada e de córregos, como mostram fotos recentes disponíveis no Google.

A presença de água, segundo os pesquisadores, é um forte indício de possível presença de seres vivos no solo marciano. A depender da pesquisa em questão, há a probabilidade de haver micróbios em Marte.

A segunda descoberta é que as "previsões" de Chico Xavier sobre a vida em marte não passam de um blefe.

Uma fofoca armada pelo radialista Gerson Simões Monteiro, da Rádio Rio de Janeiro AM e colunista do jornal Extra, espalhou que Chico Xavier havia previsto em cerca de 75, 80 anos a presença de água e vida humana no "planeta vermelho", no livro Novas Mensagens, de 1939, que o "médium" lançou usando o nome de Humberto de Campos.

No entanto, pesquisas recentes desmascararam o suposto médium, chamando a atenção para dados tão simples que até o Wikipedia foi capaz de publicar.

A possibilidade de haver água e vida humana em Marte era um assunto discutido desde o século XIX, quando o historiador da ciência inglês, William Whewhell (1794-1866), já discutia o tema, em 1854.

O assunto foi sistematizado por Percival Lowell, cientista norte-americano, em livros publicados entre 1895 e 1908.

Além do mais, as "previsões" de Chico, que também usou a "previsão" em 1935, no livro Cartas de uma Morta, atribuído à mãe dele, são simplesmente tolas e rasteiras, que é risível e até mesmo digno de gargalhadas histéricas atribuir alguma façanha científica a livros do católico paranormal.

A verdade, nua e crua, é que Chico Xavier não somente NÃO PREVIU a existência de vida em Marte, muito menos em um espaço de oito décadas, como ele simplesmente saiu atrasado, em pelo menos 27 anos!

Os "espíritas" quiseram transformar Chico Xavier num "pioneiro cientista", quando ele, na verdade, perdeu o trem da Ciência. Em relação a Percival Lowell, Chico Xavier possui uma defasagem de, no mínimo, três décadas.

Perdeu! Perdeu! Perdeu, Chicão!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ministro culpa vítimas de tragédia em mesquita na Arábia Saudita


O Ministro da Saúde da Arábia Saudita, Khaled al-Falih, culpou os 717 mortos e mais de 800 feridos pela tragédia que ocorreu ontem, na mesquita de Mina, próxima à Meca - esta considerada lugar de oração obrigatório para a visita do seguidor do Islamismo pelo menos uma vez na vida - , na última quinta-feira, 24.

"Esse tipo de acidente poderia ter sido evitado. Contudo, foi a vontade de Deus", disse o ministro, em entrevista a uma rádio local no dia posterior ao do acontecimento, de acordo com o que informam as agências de notícias internacionais.

A culpabilidade das vítimas encontra ecos também no Catolicismo medieval e mesmo no "espiritismo" brasileiro, principalmente em Francisco Cândido Xavier. Um exemplo disso foi o livro Cartas e Crônicas, de 1966, que Chico Xavier lançou usando o nome de Humberto de Campos, mal disfarçado pelo tendencioso pseudônimo de "Irmão X".

Nele Chico Xavier acusou as centenas de mortos e os milhares de feridos da tragédia do Gran Circo Norte-Americano, em Niterói, ocorrida em 17 de dezembro de 1961, de terem sido sanguinários espectadores de incêndios que queimaram hereges em um estádio da Gália, por volta do século II da nossa era.

Em acusação semelhante, o médico e suposto médium de São José dos Campos, Woyne Figner Sacchetin, usando o nome de Alberto Santos Dumont, no livro O Voo da Esperança, lançado em 2009, acusou os mortos do acidente com um avião da TAM, em 17 de julho de 2007, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de terem sido também gauleses sanguinários do século II.

Como os mortos do desastre do avião eram pessoas mais abastadas, seus familiares tiveram condições de pagar advogados e processar Woyne, que retirou o livro de circulação. Já os mortos do incêndio no circo, humildes, não tiveram até hoje dinheiro para pagar advogados nem sequer consciência, devido à precária escolaridade, de usar ao menos a Defensoria Pública para processar Chico Xavier.

Além disso, Chico Xavier já estava protegido por um grande lobby e uma forte blindagem que até hoje complica qualquer trabalho de contestação de seu ferrenho mito. A partir do chiquismo, os "espíritas" iriam mesmo concordar com o ministro saudita, através da tal Lei de Causa e Efeito. No moralismo "espírita", as vítimas são sempre as "culpadas"...

domingo, 20 de setembro de 2015

Adam Lambert não conseguiu "incorporar" Freddie Mercury


Adam Lambert, cantor de pop convencional que, em sua carreira-solo, tem como um de seus sucessos uma música intitulada "Ghost Town", não conseguiu "incorporar" Freddie Mercury na apresentação com dois dos remanescentes do Queen (o baixista John Deacon decidiu definitivamente ficar de fora e foi substituído por um músico de apoio) na última sexta-feira, no Rock In Rio 2015.


Ele até se esforçou para ser o mais carismático possível, e podemos admitir que ele foi simpático com a plateia, procurou interagir e coisa e tal. Só que nós sabemos que o Queen perdeu a majestade há quase 25 anos, já que Freddie Mercury faleceu vítima da AIDS em novembro ee 1991.

O problema é que Adam Lambert é cria do American Idol, que, como todo reality show musical, é uma fábrica de cantores amestrados. Lá tudo é calculado, como os gestos que se faz quando canta um refrão, a forma de colocar a mão no peito, como virar o rosto durante uma introdução instrumental, como correr de um lado para outro no palco. Tudo é calculado, nada é espontâneo.

Daí que vemos o resultado. Adam Lambert exagera nos gestos, nas caras e bocas, na ginástica corporal e tudo. Corre para lá e para cá no palco, deita de forma sexy na poltrona, abre as pernas e faz beicinho.

O BEICINHO SE COMPARA COM UM SUPOSTO MÉDIUM DO LAR FREI LUIZ (EM FOTO DE 1969), LOCALIZADO NA TAQUARA, BEM PRÓXIMA DA CIDADE DO ROCK.

E aí nos lembramos do beicinho que um suposto médium do Lar Frei Luiz havia feito para sessões em 1969. Detalhe: o "centro espírita", que recebeu uma suposta mensagem de Cássia Eller tempos atrás - menos "autêntica" que a cover da saudosa cantora - fica bem próxima à Cidade do Rock, em Taquara, na mesma região de Jacarepaguá.

E sabemos que os médiuns não conseguem incorporar os falecidos que dizem incorporar. Mas têm que fazer jogo de cena e até Divaldo Franco tenta imitar o que ele imagina ter sido a voz de Adolfo Bezerra de Menezes, algo como Zé Colmeia gripado. Algo como Adam Lambert tentando soar parecido com Freddie Mercury.

Apesar de todo esse jogo de cena, Adam Lambert empolgou o público do Rock In Rio 2015. Só que, como a História se repete como farsa, o que parecia uma espontaneidade explosiva de parte de Freddie Mercury, soa extremamente técnico e calculado de parte de Adam. E não é o sucesso de público que fará necessariamente de Adam um excelente artista de rock. Ele está longe disso.

FÃ DO QUEEN FAZ POSE USANDO BIGODE POSTIÇO. MAS NEM SEMPRE FREDDIE MERCURY ERA BIGODUDO, COMO NESTA FOTO DE 1975, ÉPOCA DE "BOHEMIAN RAPSHODY".

O público que aplaudiu Adam Lambert é o mesmo que tirou sarro com o bigode do Freddie Mercury, usando um bigode postiço, como se o saudoso cantor do Queen tivesse sido um palhaço. Um público preocupado mais em fazer gesto do capeta com as mãos, botar língua pra fora, pular, fazer air guitar para dar a impressão de que é "roqueiro de carteirinha".

Mas nem sempre Freddie Mercury foi bigodudo. Na verdade, ele só foi bigodudo entre 1981 e 1988, muito pouco tempo para cerca de duas décadas de carreira (cerca de um terço). A maior parte do tempo Freddie estava com a cara limpa ou com barba por fazer.

O Rock In Rio 2015 mostra o quanto a cultura rock, no Rio de Janeiro, não é um estado de espírito, mas um modismo de consumo voraz. Também, a "cultura" é orientada por uma rádio pop que "só toca rock", a Rádio Cidade, e por um mercado corporativista que só serve para arrancar dinheiro dos fregueses, seja para vestir roupas caras, lanches horríveis, adereços supérfluos.

São pessoas empurradas até a comprar a "lama do Rock In Rio 1985", tirada de algum canteiro de obras do projeto Rio Cidade Olímpica durante os dias de chuva e vendido como se fosse a lama original dos dias chuvoso do primeiro Rock In Rio, em janeiro de trinta anos atrás.

Parece mais um carnaval. Depois do Rock In Rio, as pessoas deixarão o rock de lado, o Multishow (que cobre o festival) voltará para suas comédias popularescas, a Rádio Cidade continuará forçando a barra como FM pseudo-roqueira e o máximo de "sonzeira" que terá são as britadeiras e furadeiras das obras da Cidade Olímpica. Passada a folia roqueira, é hora de tirar a fantasia.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Nóis erra


Nóis esprita erra
Erra de montão
E fizemu esse poema
Pra dizê-lo de antemão.

Nóis gosta do Chico
Ele imita os poeta todo
Até transformou a doutrina do professô
Num monte de lodo.

Mas Chico é bão que só
Conta umas história tão boa
Com os livros do padreco Imanué
Nóis pode lê ficando à toa.

Nóis só sabe ter fé
Num sabemu qui é razão
Nóis num temo conciença di nóis
Que ciença do mundo teremu então?

Nóis esprita erra, sim
Nóis fingimu recebê as alma do além
Mas botamu mensage boa pra dedéu
E até que fazemu isso tão bem.

Se nóis é religioso, nos perdoe
Num entendemu a ciença do Cardeque
Mas nóis chora quando voceis
Põe todos nóis in xeque.

Nóis esprita erra, sim,
Nóis erra de montão,
E fizemu esse poema
Por não largar nosso osso não.

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(Pseudografia obtida hoje mesmo - é só ver a data da postagem - de um "espírita" mistificador que acha que conhece a doutrina de Allan Kardec sem entendê-la direito)

sábado, 12 de setembro de 2015

Ladrão substituiu nove quadros de Wahrol por falsos. Por que não recorreu aos "médiuns" brasileiros?


Obras de Andy Wahrol, que pertenciam ao acervo da empresa cinematográfica Moviola, em Los Angeles, e que chegaram a ser levadas para exposição em Londres, teriam sido furtadas e substituídas por falsificações, conforme investiga a polícia da famosa cidade dos EUA.

As falsificações teriam ocorrido há pelo menos três anos, e a suspeita se deu quando foi visto um dos quadros trocando de moldura, além do fato das obras não terem número de impressão nem assinatura. Um dos quadros teria sido "Dez Retratos de Judeus do Século XX" (Ten Portraits of Jews of the 20th Century), de 1980.

Os ladrões foram habilidosos, por substituir obras roubadas por réplicas, mas poderiam ter sido mais espertos. Eles poderiam ter recorrido aos "médiuns" José Medrado, Luiz Antônio Gasparetto e Giovanni D'Andrea para fazer quadros "mediúnicos" com a habilidade de falsificadores - nem tão sutis assim - , mas protegidos pelo verniz da "caridade".

Dessa forma, se as obras falsificadas fossem atribuídas ao espírito de Andy Wahrol e se colocasse uma assinatura qualquer nota que pode até diferenciar da original, era só dizer que o quadro foi feito "em nome da caridade" para que nenhum investigador chegasse perto. Para muitos, falsificação em nome do amor não dói.

sábado, 5 de setembro de 2015

"Espíritas" estão decepcionados hoje


Quando falaram que o Mineirão estava em festa, pensaram que era alguma efeméride relacionada com Chico Xavier. Se decepcionaram, ao serem avisados que o "grande mineiro" não era o anti-médium, mas sim um estádio de futebol.

Para a praça esportiva nem o nome do católico que usurpou a Doutrina Espírita foi aproveitado, já que o nome utilizado para o local foi o do Governador Magalhães Pinto, relativo ao famoso banqueiro, empresário e líder udenista José de Magalhães Pinto.

Não havia sido naquela vez que o "homem mais bondoso do universo" recebeu sua homenagem.