O "espiritismo" brasileiro anda muito, muito, muito conservador. Mas muito, muito, muito mesmo. Só que tem certas situações que precisam ser controladas.
A homofobia, por exemplo. Embora temos a atuação histérica de Carlos Vereza, que foi o dr. Adolfo Bezerra de Menezes no cinema, contra a causa LGBT e a atitude um tanto sutil de Chico Xavier atribuir ao homossexualismo uma "confusão mental", os "espíritas" tentam dar uma postura anti-homofóbica.
Eles, sedentos para aumentar o rebanho - num momento em que o movimento religioso sofre séria crise de identidade, tal seu "kardecismo" com ideias roustanguistas - , evidentemente irão acolher com muito carinho quem é gay, lésbica, transgênero, travesti ou bissexual, dentro daquelas perspectivas dos "espíritas" de que "todos somos irmãos e devem ser tratados com a devida consideração".
A ideia é acolher a comunidade LGBT ou LGBTT para as "casas espíritas" no maior clima de fraternidade. A aplicação da "cura gay" fica para depois.
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