Obras de Andy Wahrol, que pertenciam ao acervo da empresa cinematográfica Moviola, em Los Angeles, e que chegaram a ser levadas para exposição em Londres, teriam sido furtadas e substituídas por falsificações, conforme investiga a polícia da famosa cidade dos EUA.
As falsificações teriam ocorrido há pelo menos três anos, e a suspeita se deu quando foi visto um dos quadros trocando de moldura, além do fato das obras não terem número de impressão nem assinatura. Um dos quadros teria sido "Dez Retratos de Judeus do Século XX" (Ten Portraits of Jews of the 20th Century), de 1980.
Os ladrões foram habilidosos, por substituir obras roubadas por réplicas, mas poderiam ter sido mais espertos. Eles poderiam ter recorrido aos "médiuns" José Medrado, Luiz Antônio Gasparetto e Giovanni D'Andrea para fazer quadros "mediúnicos" com a habilidade de falsificadores - nem tão sutis assim - , mas protegidos pelo verniz da "caridade".
Dessa forma, se as obras falsificadas fossem atribuídas ao espírito de Andy Wahrol e se colocasse uma assinatura qualquer nota que pode até diferenciar da original, era só dizer que o quadro foi feito "em nome da caridade" para que nenhum investigador chegasse perto. Para muitos, falsificação em nome do amor não dói.
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